segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Razão incerta

Quem entende os desatinos da razão?
Sonhos, devaneios...
Pensamentos seus que parecem alheios...
A razão se perdendo na ilusão...
Em um vão de coisas no espaço do então...

Reticentes, as horas se entrelaçam
E entre elas os desejos se disfarçam
Caminham como luzes,
Misturam-se como grãos...

Às vezes acho que a razão perde o juízo
E que o juízo não tem razão;
E assim nossas certezas,
Como que arrastadas em correnteza,
Vão...

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