domingo, 2 de setembro de 2012










ANACREONTE ÔBA ÔBA

UMA HISTÓRIA BASEADA EM FATOS REAIS E EM FEITOS IMAGINÁRIOS!

CAPÍTULO I
GÊNESE


Olá, povo da internet!
Eu vou me apresentar:
Anacreonte é minha graça
Sou dominador de raça
Dê licença de contar!

Eu nasci na beira-mar
Em noite de lua cheia
Sou pescador com muito gosto
Sou filho dessas areias!

O meu nome explicarei:
Antes que perguntem os “Doutor”;
O meu nome, Anacreonte,
Na mitologia grega,
Quer dizer dominador!

Sou o rei desse lugar
Dominador melhor não há !
Faço história, faço mágica
Faço tudo que precisar.
Ôba ôba é nosso lema
Não importa o problema
O negócio é bajular!

Ao nascer,Ganhei de mamãe
Um amuleto estimado
Tá aqui nessa caixinha
Só uso  com a patotinha
Com os que tão do meu lado

Parece que mamãe sabia
Que pra política eu entraria
Só pra ser dominador.
Ela era macumbeira
E me deu como presente
Um amuleto malfeitor.

“Dizem os velhos que  o amuleto
Faz magia de verdade!”
Achei que fosse precisar
Para a minha felicidade!

Pois então, ó povo nosso!
Eu guardei aquele troço
E nem sabia como usar.
Eu era pobre, uma desgraça!
Perambulava pelas praça,
Noite e dia sem parar!

Foi quando em sonho apareceu
Um cão bem desarrumado
Tva rindo do meu lado
E dançava o desgraçado!
No pescoço do maldito
Meu amuleto brilhava…
Acordei foi com um grito
O amuleto onde estava?

O demônio carregou?
Corri pra minha janela.
E dependurado nela
O amuleto balançou.
Tinha um bilhete grudado
Era um bilhete do cão:
Corre,que aqui nessa Tutóia
Tu ainda vai fazer história
Tu quer ficar rico ou não?
Te levanta, calça o chinelo,
Vai buscar teu amuleto
Vai até a beira da praia
Lá tu entende direito!

Eu disse : A hora é agora!
Meu amuleto, onde está?
Peguei o diacho do bolso
Olhe, não vá me fazer desgosto,
Ôba, Ôba, vamo lá!

Cheguei na beira da praia
Uma voz me disse alto:
Tu tem que ser canalha,
Mentiroso, hipócrita e falso,
Se tu quiser enricar!
Pega a amuleto do bolso
Aperta ele com gosto!
E tudo vai se transformar!


Fiz a reza, a oração.
Em compasso e descompasso
Apertei o amuletão
E em minutos então,
 me carregavam nos braços.
Eu era o Mais!Eu era o Rei!
“Ôba ôba” eles gritavam
Uns pediam, uns sorriam
Outros só me bajulavam!

Nem chinelo eu tinha mais
Tinha um sapatão nos “pé”
Agora eu era o maioral
Não existia outro igual
“Vou fazer o que quiser!”


CAPÍTULO II

DOS PRIMEIROS  FEITOS IMAGINÁRIOS


Ôba, ôba, vida boa!
Vida boa de lascar!
Todo mundo me amando
Já sou rei deste lugar!

Eu aqui mando e desmando
E todo mundo acha bonito!
Tô nem aí pr’esses bestas
Quero mermo  é ficar rico!

Deixa, deixa eu me apressar
Pensei eu naquele momento
Peguei logo o amuleto
para não perder mais tempo!

Tinha muito o que fazer
Só lembrava daquele cão!
Ele me disse naquela hora
Que nós éramos irmãos!
Que queria me ajudar
Tudo ia me ensinar
Tudo ,tudo,de todo jeito
As magias do amuleto!

Corri logo atrás dele
E o povo atrás de mim
Pedindo,pedindo tudo
Eu tava pra dar capim!
Que povo mais enjoado
Eu já tava  irritado
Com o povo atrás de mim

Me escondi num cabaré
Bem pertinho lá de casa
E o diabo apareceu!
Vinha rindo, chein de ouro
Uma botona de couro
Outro aviso ele me deu:
“Esse teu lindo brinquedinho
O amuleto, o talismã
Tem magia especial
A magia dos Titãs!
Com ele você derruba,
Destrói qualquer inimigo
E os que andam contigo
Para sempre vão andar
Ele cega, hipinotiza…
Bora, bora, agiliza!
Tu num quer né enricar?”

E o diabo saiu dançando
Agarrando a mulherada
Bebendo, fumando tudo
Uma inhaca desgraçada!

Me mandei, fui para casa
Não via a hora de descansar
Quando ia no caminho
Uma voz mandou voltar
Disse: Tu não tem mais casa,
Agora tem que se virar!
Pega aí teu amuleto
Faz magia, a que quiser
Compra casa, compra carro,
Né ser rico o que tu quer?

Passei a noite perambulando
Maquinando, maquinando,
Mas por onde começar?
Pensei no querido povo
Então maquinei de novo
E de novo e de novo
EU VOU HIPINOTIZAR!!!

Tinha achado a solução:
Hipnose no povão!

Amanheceu, fui para a praça
Esperar meus aliados
O amuleto no bolso
E a esperança de lado.

Fiz a reza, o caqueado
Preparei a armadilha
O povão se aproximando
Já fazendo aquela fila!
Primeiro olhei pra baixo
E vi o diabo no chão.
Me olhando com aquela cara
De dinheiro encheu minha mão.
E disse: Dá pra eles o dinheiro
Vai ajudar na armação!

E quem a mim ia chegando
Apertava a minha mão
O dinheiro eu colocava
E apertava o amuletão
A rezinha eu murmurava
E o povo bobo estava.
Hipnose no povão!

Consegui o que queria
Aqueles bestas só sorriam
AcredItavam sempre em mim
Tinha que arranjar um jeitinho
Do maldito amuletinho
Em tudo não dar um fim.

Lembrei da outra magia
Que o Demo me contou
O negócio da cegueira
Achei que fosse besteira
Pois num é que funcionou?

Segurei o amuleto
Fiz a reza em descompasso
A patota do meu lado
Com os olhos arregalados!

A partir daquela hora
Ali mesmo sem demora,
Tudo que eu dizia, eles viam
Se eu sorria eles sorriam
Imaginavam e deliravam
Viam coisas e se alegravam
E os minutos se passavam.

Comecei a experimentar
E assim eu discursei:
Estão vendo o hospital?
Outro não há igual!

Hospital bem equipado
e com CDI  do lado
Centro cirúrgico de primeira,
Reformado e ampliado
o que vocês querem mais
Meu povinho tão amado!?!
Responderam sem pensar:
Está  tudo maravilha!
E fizeram outra fila
E se danaram a bajular!

Quero aqui deixar bem claro
Que nada havia de novo
Foi um feito imaginário
Pra alegrar o nosso povo
Foi magia do amuleto
O diabo estava certo
E já que funcionou
E o povão acreditou
Da pobreza eu me liberto!

Que venha dinheiro, casa, carro,
Que venha ouro e avião
Vou ter tudo, vou ser rico
Igualzinho ao irmão cão!

Eu achei a solução:
Hipnose no povão!

Eu achei a solução:
Hipnose no povão!

CAPÍTULO III

…E O CÃO SÓ CHUPANDO MANGA!!!!


Ficar rico, ficar rico
Era só essa a preocupação
E correndo fui atrás
Do querido irmão cão

Diabo, diabo, aparece!!!
Aparece aqui agora!!!!!
Preciso de mais ideias
Anda logo, sem demora!

Gritei e esperneei
E nada do encardido
Na hora que eu mais precisava
O satanás tinha sumido!

Quando eu olhei pra tás
Lá vinha o povo correndo
Ai, um Deus, um bando de pobre
O que será que tão querendo?

Peguei logo o amuleto
Antes de me aproximar
E fui bem devagarzinho
Ouvir o povão falar

Apertei o amuleto
Fiz a reza, em embaraço,
Ia hipnotizar o povo
E alguém puxou o meu braço!

“A nós tu num engana não!”
Era um homem muito forte
Me jogou do outro lado
Inda bem que tive sorte.

O diabo apareceu
E eu estendi minha mão
Um sorriso ele me deu
E disse: Nã nã nin nã não!
Dessa vez não te ajudo
E soltou uma gargalhada!
Vai resolver teus problema
Aí com atua negrada!

O diabo tava sentado
Em cima de um tronco na praça

Eu pedia ajuda para ele
E ele só fazia graça!
Anacreonte, Anacreonte,
Cuidado com a ambição
Você não pode ficar
Mais rico que seu irmão!
Tá bem aqui no contrato
- Ele tinha um papel na mão-
Não pude fazer nada não
O lá de cima que mandou
Esse aí, esse grandão
É o gIgante ESTRELÃO!!!

Ele a isso se opõe
Não acha certo sua atitude
Ficou muito chateado
Por ter enganado o povo
Com o negócio lá da saúde!

E o diabo continuou:
Não tente me comandar!
O melhor aqui sou eu
É melhor se controlar!

Pega aí teu amuleto
E continua fazendo as “magia”
Mas cuidado com o gigante
Tem cuidado, Anacreonte,
Em ti ele não confia!

O gigante afastou o povo
E puxou pelo meu braço de novo.
E disse pra mim bem assim:
Esses aqui tu não engana
Sei a mentira da tua fama
Como podes ser louco assim?

E saiu bem apressado,
Com aquele povo do lado
Parecendo um retardado;
O diabo ria de mim.
O diabo pulou do tronco
Ele me olhava tanto
Por que me olha assim?
- Nada não, disse o demônio.
Onde está o amuleto?
Pega, pega bem ligeiro
Vamo ali num macumbeiro

E corremos apressados
E para surpresa nossa,
Em nossa frente tava vindo
Nossa querida patota.

E falavam, resmungavam
Discutiam, se batiam.
Que será que eles queriam?

Estavam voltando ao normal!
Precisavam da magia!
Fiquei então a pensar
No próximo feito que eu faria

Comecei a falar alto:
Povo meu olhe pra cá!
Aqui tem muito buraco
Buraco de todo jeito
Vou fazer aqui um feito
Pra sua vida melhorar!

E apertei o amuleto
Me espantei com o que vi
Saindo de dentro do chão
Uma lama preta então
As pedras ela cobriu

Era uma lama fedorenta
Preta, escura, melequenta
Muito horrível de se ver
Mas o povo hipnotzado,
Achando tudo engraçado
Se danou a agradecer:

-É asfalto, minha gente
Chegou em nossa cidade!
É só pisar e e sentir:
É asfalto de verdade!
-Muito obrigado, Ôba Ôba
Ninguém tinha feito isso!
Só você, disse-me o homem-
Tem competência pra isso
E não brinca em serviço
Só quer é nos ajudar!
Fazendo o que prcisamos
Pra nossa vida melhorar!

E o povo gritava,
Filmava e fotografava
Ôba ôba,acenando.
quando eu olhei pra cima
lá nas telha de uma casa
lá de cima o diabo olhava
e ria todo dançando!

E me disse essas palavras,
Dentro da sua razão:
Só tenha muito cuidado
Pra não enganar o irmão!

Prometi diminuir
O tamanho da minha ambição
Pra num ter nenhuma zanga.
Olhei pro outro lado
Lá estava o desgraçado
Chupando uma enorme manga!

Era o cão chupando manga!
Num tinha visto nada igual
Despreocupado, assobiando
Só olhando o lamaçal!!!

Era asfalto na cidade!!
Era só o que falavam
Todo alegre o povão!
Tudo só enganação!!
A magia do amuleto
Que em tudo dá um jeito
E ideia do irmão cão!

Agora o que me preocupava
Era o diabo do gigante
Amanhã ele aparece
Com aquela cara de arrogante
Eu tenho que pensar num jeito
De mandá-lo pra “Caixa prego!”
E também num novo feito
Pra enganar esse bando de cego!

Ficar rico, ficar rico!!!!
É só o que quero agora
Meu cãozinho preferido…
Aparece sem demora!
Diabo de cão saliente,
Chupa manga e vai embora!!??!!!!

CAPÍTULO IV

A MASSA NA PRAÇA…
…E o diabo tomando cachaça!

O povo queria mais
Gritava, correndo atrás
Ô povinho ambicioso
Eu precisava ser mais astucioso

E nada do diabo chegar
Eu não podia mais esperar
Pensei logo o que fazer
Para o povo se entreter.

O que faço, o que faço?
Ai, ai, ai, que embaraço!
Tá me dando uma aflição!
Vou morrer do coração!

Foi quando chegou um grupinho
Se aproximou do meu caminho
Eu estendi logo a mão.
Ninguém me cumprimentou
A aflição aumentou
Aí chegou o ESTRELÃO

Então me tremi todinho
Quase que molho a calça
E o povo se aproximava
Tomando conta da praça.

Estrelão assim falou:
Essa massa aí na praça
Não tá só fazendo graça
É a massa dos “professô”

Lembrei que eu também
Já tinha sido professor
Quase amoleço o coração
Quando eu ia chorar
Apareceu o irmão cão!

Rapidamente levantei
E comecei a perguntar
Não estão felizes não
Com o que estão a ganhar?

Pago o salário em dia
Tem de tudo que vocês querem:
Material didático nas escolas

Tudo da melhor qualidade!
São os funcionários mais bem pagos
De toda essa cidade!
Esse ano, sem reclamar
Paguei gratificação
Paguei bônus todo mês
Pra que tanta insatisfação?
Inda tem mais uma coisa
Que eu tenho que falar:
Vcs são uns mortos de fome
Que só sabem reclamar!

Eles, só na paciência,
Me olhando sem parar
Depois deram meia volta
Volte e meia foram dar.

Quando eu fui perceber
O gigante ali estava
Bem no meinho deles
Para mim ele acenava

Me aproximei todo feliz
Como um cachorro faminto
Será que o ESTRELÃO
Vai fazer o que já pressinto?

Será que o gigantão
Já mudou sua opinião?
Será que ele quer reatar
E vir pro lado de cá?

E cheguei mais perto
Será que eu estava certo?
“Olá amigo querido!
Nós podemos ser amigos?”
E estendi a minha mão
Ele me olhou então
E com a boca arreganhada
Deu uma baita gargalhada!
E continou assim dizendo:
O que é isso que está fazendo?
Tu pensa que eles tão querendo
Apenas te desafiar?
Eles são bem corajosos
Não tem nada de medrosos
Eles vão te detonar!

Me detonar, me detonar…
TÔ COM MEDO!!HÁ, HÁ, HÁ
Eu acabo com essa pouca vergonha
Como ousam me desafiar?
A partir de hoje, sem demora
Acabou a mordomia
Vão trabalhar dobrado
Dia e noite,Noite e dia
Nada de bônus, nada de nada
Sou eu quem mando, sabia?

O gigante saiu rindo
E eu fiquei tão chateado
Pôxa, que bando de gente chata,
Ninguém quer ficar do meu lado!

Tava triste no meu canto
Quando o diabo apareceu
“Para de frescura, malandro
Cadê o amuleto? Rumbora mais eu!”
Ficou olhando pra mim
Fazendo um monte de graça
Tava vindo do botequim
Vinha tomando cachaça!

“Pra onde é que nós vamos
a essa hora do dia?
Que diabos que tu tem
Pra que tanta alegria?”

“Vamos, vamos, disse o diabo
Tu num sabe o que aconteceu!
Deu certo aquele negócio
Que tu preparou mais eu!
Há, há, há,deu tudo certo
Agora nós vamos arrebentar!
Esse povinho daqui
Não perde por esperar!
Bora, bora, vamo lá
Anda “mundiça”, te levanta
Ah aproveita e me leva nas costas
Tu pensa que o diabo num cansa?”

Como um burro velho de carga,
Botou o diabo nas costas
e saíram em disparada!



CAPÍTULO V

O Grande Feito

Ainda com o diabo nas costas,
Perguntei , aperreado:
O que faço com aquele povo?
Seu cão desnaturado?

Ele deu uma gargalhada
E se jogou do outro lado
“Sei lá, tu tem o amuleto
Faz pro povo algum agrado…
Lembra que o povão é pobre
E precisa ser ajudado”.
O diabo falando aquilo?
Fiquei a me perguntar:
Será que esse disgramado
Tá querendo me enganar?

Joguei a minha pergunta:
Como faço pra agradar?
Esse povo quer de tudo
Só sabe é me aperrear.

“É verdade, quer de tudo
Mas de tudo tu pode dar!
Vc tem o troço mágico
Pode tudo transformar”

“Venha cá, venha comigo!”
E me arrastou o desgraçado
Subimos na duna mais alta
Eu via toda a cidade!

“Já fiz isso uma vez
Mas de todo não deu certo
Mas contigo sei que vai dar
Por que tu é um homem esperto!”

Olha lá para a cidade,
Ela é tua, companheiro!
 Neste lugarzinho agora
Tu é o dono do dinheiro

E tem algo a teu favor!
O teu presente, o amuleto,
Que pode ser grande aliado
Com ele tu faz qualquer feito

Anda, cuida, pensa logo
Teu tempo tá quase acabando
Vc não vai querer ver
 O Estrelão te derrotando!!!
Tu num é o maioral
Faz tudo sensacional?
Pois anda, cuida ligeiro,
E não vá se sair mal

Agora é a hora da prova
Eu tudo já te ensinei
Te ensinei enganar besta
E depois ir fazer festa
Te ensinei as falcatruas
Não acha quem melhor te instrua!
Então eu quero ver
Se aprendeu direitinho
Vamo, venha cá meu filho
Olhe lá um passarinho!

E quando eu olhei pra cima
O diabo me deu um rasteira
Ah, rapaz tá muito fraco
Se enganou com essa besteira?

Esteja sempre, sempre atento
Observe até o vento
Para não se enganar
Agora vou ser bem claro
Eu te trouxe aqui , cavalo
Apenas pra te testar.

Me testar?Que bobagem é essa?
Era esse o motivo da pressa ?
Por que me arrastou pra cá?
Anda logo, miserável
Que coisa mais lamentável
Esse diabo me testar!

Bem, disse assim o desgraçado:
Tenho que fazer isso
Pra me sentir aliviado
Foi um trauma que eu tive
No meu maldito passado!
Olhe para cá,olhe rápido!
Não me faça desitir
Olha lá pra tua cidade
Precisa de algo novo!

Dá comida pra esse povo,
Emprego, sei lá mais que
O povo prcisa de alimetação
Pra poder sobreviver

E aí eu disse assim:
Não so de pão vive o homem,
O diabo gritou irritado:
Essa frase eu já ouvi
Não me engane, desgramado!

Não deu certo com Aquele
Mas contigo tem que dar!
Faz a mágica do amuleto
Anda logo, bora lá!
Vc é o poderoso
O mais , mais, o glorioso!
Mais poder vc terá
Basta fechar os olhos
Para tudo transformar!
Ou então eu vou-me embora
Pro inferno ou pra qualquer lugar!

Bora , aquela pedra lá!
No que pode transformar?
Eu jjuro que fiz esforço
Tirei o amuleto do bolso
E comecei a apertar
Fiz  a reza, o caqueado,
E o diabo do meu lado
Só pra me sacanear!
Eu tinha que fazer aquilo
Senão eu tava perdido
E se ele quisesse me matar?

Depois de rezar bastante
Naquele mesmo compasso
Resolvi na tentação
Dar o meu primeiro passo:
A pedra na minha mão
E do meu lado o cão
Rindo, cruzava os dedo
E eu, morrendo de medo!

Apertei, fechei os olhos
O amuleto esquentou
Estava quente como chama
E da minha mão escapou
Quando olhei para baixo
Algo estranho acontecia
Não tinha mais tanta areia
Coisa nova ali surgia
ERA TANTO DO CONCRETO
Uns negocinho de seis pontas
Em formato engraçadinho
Era de perder a conta

Que diabo é isso?Eu perguntei
O diabo ria, satisfeito
Anacreonte, Anacreonte
Esse é teu novo feito
E te dou os parabéns
De já devo admitir:
É um feito genial!
Agora joga nas ruas
Acaba com o areial!
Será uma boa estratégia
Pra alegrar esse povão
Vão dizer: Nossa que homem bom
E tu montando no dinheirão!

Fiquei muito satisfeito
Por aquilo que eu tinha feito
Agora perdia mais não
Ia ser o meu tesouro
O concretinhos, meus ouro
Bloquetinhos pro povão!
Tinha achado a solução:
Concretinhos pro povão!!!
Tinha achado a solução:
Concretinhos pro povão!!!

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